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Amor feinho, né?


Adélia Prado tem um poema sobre conjugalidade que é um deslumbre:"Eu quero amor feinho. Amor feinho não olha um pro outro. Uma vez encontrado, é igual fé, não teóloga mais. Duro de forte, o amor feinho é magro, doido por sexo e filhos tem os quantos haja. Tudo que não fala, faz. Planta beijo de três cores ao redor da casa e saudade roxa e branca, da comum e da dobrada. Amor feinho é bom porque não fica velho. Cuida do essencial; o que brilha nos olhos é o que é: eu sou homem você é mulher. Amor feinho não tem ilusão, o que ele tem é esperança: eu quero amor feinho." É verdade, no "amor feinho" não há susto ao notar defeitos. Pra que se assombrar com algo que temos aos montes? Amor feinho vai à luta, arregaça as mangas e decide que a felicidade não é algo que se encontra, é algo que se constrói. E por ai vai... o poema fala por si mesmo.

Boa leitura!

Por Psicóloga Edna Palladino

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