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Às vezes não sou bela nem recatada, mas sou mulher!



Ei, mulher, o que você achou do título acima? Algo chamou a atenção neste título, você lembra onde começou essa frase? Pois é, isso é referente a tão famosa matéria da revista, como dizem conservadora e conhecida por todos, na qual dedicou uma parte do seu conteúdo a mulher do senhor Presidente fazendo referências que a mesma é mulher bela, recatada e do lar.

Sou mulher e a maioria que lê meus textos são mulheres também e me sinto na obrigação de causar reflexões acerca dos acontecimentos e causar questionamentos acerca das questões que envolve o nosso dia-a-dia, pois eu acredito que o exercício da reflexão nos ajuda a sair da zona de conforto.

E com esse propósito eu te pergunto: Quantas vezes, mulher, você já se sentiu feia, bela, recatada, fora dos padrões pré-estabelecidos e rejeitada? E como a sua autoestima responde a tudo isso?

Mediante disso, retornando a matéria da revista fica evidente que a referência a mulher do senhor Presidente, serviu de exemplo como ESTEREÓTIPO de PERFIL PADRÃO para todas, ou seja, uma mulher bela, de olhos azuis, miss, esbelta, com saia na altura do joelho, que usa cores claras, busca seus filhos na escola, cuida da casa com maestria e está por TRÁS de um grande homem, nada contra quem leva uma vida parecida com a dela. Mas o que ela vive tem que servir para todas? Como fica quem não se encaixa neste padrão?

Penso que isso remete a questão da autoestima e como ela pode ficar prejudicada, pois alcançar padrões impostos pela sociedade fica muitas vezes impossível de ser atingido, inclusive por conta disso li em um site que a empresa Unilever fez uma pesquisa para a marca Dove em 2005, evidenciando que 89% das brasileiras entre 18 e 64 anos não se aceitam como são. E com isso aponta também que a baixa autoestima interfere no seu cotidiano, onde muitas por conta da não aceitação e falta de autoconhecimentos deixam de desenvolver atividades diárias, se sentem inseguras, permissivas, se envolvem em relações abusivas, adquirem transtornos e entre outros danos a sua vida pessoal por conta dos padrões.

Agora finalizo com alguns pensamentos: Como uma mulher deve ser? Como ela tem que se comportar? Qual a forma certa de vestir? E quem dita como devemos ser? Penso que é preciso empoderamento! Já pensou os benefícios de pensar que o se empoderar pode permitir na sua vida? Onde ninguém vai poder falar qual é o seu o lugar, sua roupa, modo de ser!

Já pensou em se empoderar para ouvir a sua voz e aquilo que realmente a faz feliz?


Suzidalia A. dos Santos Brito

Psicóloga CRP: 06/126904

www.psicologasuzidalia.com.br

suzidalia.brito@gmail.com

(11) 96548-3610


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